Prof. Dr. Leopoldino [Leovine]Vieira Neto, PhD.
Resumo sobre Neurodesign
No futuro próximo, um neurodesigner, utiliza um software avançado chamado PNT (Predictive Neuro Test) para otimizar seus projetos de design, como sites e anúncios. Esse software analisa reações prováveis dos usuários, verificando aspectos como atenção, fluência, impacto emocional e primeiras impressões. Com base nessas análises, ele sugere ajustes para maximizar a eficácia do design, garantindo que os usuários tenham uma experiência mais envolvente e intuitiva.
Além das avaliações automatizadas, o design final é submetido a testes com usuários reais. Através de webcams, o software monitora expressões faciais, rastreia olhares e até mede batimentos cardíacos para captar reações emocionais à página. Esses dados ajudam a prever a eficácia de um design antes mesmo de ele ser lançado, superando métodos tradicionais como os testes A/B, que apenas medem quais versões funcionam melhor, mas não explicam o motivo.
O neurodesign aplica conhecimentos da neurociência e psicologia para criar designs mais eficientes. Ele se baseia em áreas como análise de imagem por computador, economia comportamental e psicologia evolucionista, ajudando a entender o que influencia nossas decisões visuais e de consumo. Com a digitalização e o aumento da interatividade da web, os testes em tempo real ampliam o alcance dessa abordagem, tornando o design cada vez mais voltado para a experiência do usuário.
Embora a tecnologia auxilie na otimização dos projetos, a criatividade humana continua sendo essencial. O neurodesign não substitui os designers, mas potencializa suas habilidades, permitindo que eles combinem intuição e ciência para desenvolver interfaces mais impactantes e eficazes.
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